Até bem pouco tempo atrás, os donos de pequenas e médias empresas gastavam um bocado de tempo e dinheiro para armazenar as informações de seus negócios de forma segura e organizada. "Era necessário ter um servidor interno, atualizar constantemente os softwares de segurança das máquinas, além de contratar um funcionário capacitado para gerir tudo isso", afirma Felipe Cataldi, sócio da Betalabs, empresa que desenvolve softwares.
Vender produtos pela internet é uma forma de comércio virtual do qual os brasileiros já se habituaram. Contudo, há um modelo ainda não testado no Brasil: a mistura de comércio eletrônico (e-commerce) e mídias sociais, o chamado social commerce. Para saber a viabilidade desse negócio no País, uma pesquisa de doutorado da Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade (FEA) da USP analisou alguns elementos necessários para que ele se desenvolva no mercado brasileiro e o resultado mostrou que há espaço para as empresas investirem nesse tipo de vendas.
As empresas que vendem produtos na internet precisam estar atentas ao layout, à funcionalidade de seus websites e, principalmente, à entrega dos produtos, se quiserem agradar e atrair possíveis clientes. Um estudo da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP identificou e analisou os elementos associados às experiências de compra online que influenciam a “e-satisfação” dos “e-consumidores” em compras de alto envolvimento (produtos de maior valor) e baixo envolvimento (produtos de menor valor) no comércio eletrônico.
Continuando o assunto da coluna sobre fidelização, gosto muito de uma frase, de autoria desconhecida e que utilizo sempre quando ministro treinamentos de vendas ou liderança. Diz assim: “A tecnologia é o meio e não o fim. São as questões não tecnológicas que fazem a diferença entre o sucesso e o fracasso”.